SÍNDROME DO PÂNICO - Beatriz
Meu nome é Beatriz, tenho 36 anos, sou Advogada. Em meados de 2013 toda a vez que saía de casa, começava a sentir tonturas, falta de ar e aceleramento do coração tinha a sensação de que poderia morrer a qualquer momento, comecei a ficar com medo de dirigir, principalmente se minha filha estivesse no veículo comigo, os meses foram passando e a situação foi só se agravando, pois comecei a ficar com medo de ficar sozinha em casa e no final do mesmo ano já me via impossibilitada de sair de casa e por mais força que tentasse fazer para controlar as crises, mais medo eu sentia, foi então que resolvi procurar um psiquiatra, pois definitivamente eu não acreditava em “terapias” achava que o tratamento medicamentoso seria mais rápido e mais eficaz.
Fui diagnostica com síndrome do pânico e iniciei o tratamento com sertralina (dose diária) e rivotril (para quanto tivesse crises de medo), o problema era que mesmo tomando a sertralina, eu me sentia insegura todos os dias e, portanto, sentia necessidade de tomar o rivotril diariamente, entretanto este remédio não trata a causa do problema e cada vez eu precisava aumentar mais a dose para que ele fizesse efeito e acabei criando dependência ao medicamento.
Passados os meses, meu médico começou a aumentar também a dose de sertralina, pois eu não estaria estabilizando e em setembro de 2014 comecei a ter insônia... Então foi inserido ao meu tratamento o zolpidem, que no primeiro mês adiantou bastante, mas após também não sentia mais o efeito...
Eu não aguentava mais, me sentia cansada, deprimida, sem ânimo para nada, com muita fadiga, indisposição, não conseguia ter uma boa noite de sono e já estava em dúvida se me sentia pior com as crises de pânico, ou com o tratamento medicamentoso que me levou a uma total falta de vontade para todas as tarefas.
No final do ano passado, assisti uma reportagem sobre a hipnose e os benefícios que o tratamento pode realizar, então comecei a fazer uma série de pesquisas sobre o tema, li vários casos de pessoas que se curaram com a hipnose não só de síndrome do pânico, mas também depressão, medo de dentista (que também é meu caso), medo de cirurgias, entre outros tantos... Li também um caso interessantíssimo de uma cantora africana que precisava fazer uma cirurgia na garganta que poderia por fim a sua carreira, mas que com a ajuda da hipnose a mesma pôde cantar durante a cirurgia a fim de que os médicos não atingissem as suas cordas vocais, a reportagem pode ser lida no site:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/06/140616_cantar_cirgurgia_kb
Após ler muito sobre o assunto fiquei convencida de que a hipnose poderia me ajudar, então fiz uma pesquisa no Google sobre especialistas na área aqui em Porto Alegre, encontrei o site do Dr. Reinaldo assisti aos vídeos dele no you tube, aos depoimentos, aos artigos e me senti segura em fazer um tratamento com ele e marquei minha primeira consulta para início de janeiro de 2015.
O que posso afirmar categoricamente aos que estão lendo este depoimento, é que a hipnose faz mesmo efeito! Saí do consultório muito, mas muito relaxada, sem medo e desde a primeira consulta PAREI TOTALMENTE COM A MEDICAÇÃO, além de não sentir mais medo passei a dormir tranquilamente, uma noite inteirinha e isto foi emocionante, pois há meses não sabia mais o que era ter uma boa e relaxada noite de sono.
Já na primeira consulta senti uma melhora de 50% no meu estado emocional, NÃO TIVE MAIS MEDO! NÃO TOMEI MAIS REMÉDIOS E CONSEGUI TER UMA BOA NOITE DE SONO. Isto foi simplesmente maravilhoso, pois consegui RESPIRAR sem sentir aquele aperto no peito!
Até a data em que estou escrevendo este depoimento fiz três consultas e me considero CURADA da síndrome do pânico!
Durante o tratamento, além do pânico tratei também de outros campos da minha mente que necessitavam de ajuda, como timidez de falar em público, ansiedade e irritabilidade e obtive êxito em tudo!
O tratamento é simples, não causa dor e fiquei totalmente consciente durante a consulta. O que aconteceu foi que devido ao relaxamento consegui “viajar” para a minha infância e desmanchar um “nó” que lá existia e que eu nem poderia sonhar que era aquele probleminha que havia desencadeado em mim o pânico tantos anos depois...
Bem deixo aqui a frase do poema "recomeçar" de Carlos Drummond de Andrade que hoje faz muito sentido na minha vida:
“Não importa onde você parou… em que momento da vida você cansou…
o que importa é que sempre é possível e necessário “RECOMEÇAR”...
Eu RECOMECEI!!! Obrigada Dr. Reinaldo!